Na última semana, os bastidores da gestão de Zé Maria Tapajós ficaram bem agitados, após conversas sobre desentendimentos e traições vazarem, deixando um ar de insatisfação e revolta em apoiadores importantes que estão sendo deixados de lado.
O fato principal desta “racha” está sendo indicado como uma
possível “centralização de poder”, onde todas as decisões são tomadas apenas
por Zé Maria Tapajós, ou por poucas pessoas de sua confiança. Este tipo de
gestão já se mostrou ineficiente, quando o ex-Prefeito Alexandre Von assumiu
postura centralizadora e acabou sendo derrotado quando tentou a reeleição. A
rejeição foi tanta que acabou perdendo logo no primeiro turno de 2016, com
Nélio Aguiar sendo eleito com 54% dos votos.
O afastamento de nomes fortes pode levar prejuízos
políticos para ZMT. Os que estão sendo excluídos do governo já pensam em formar
um grupo forte para lançar candidatos a Deputado Estadual e Federal, em 2026, o
que deixaria os candidatos do grupo de ZMT fragilizados e com chances menores
de eleição.
Todo este cenário vem causando um clima de incerteza e preocupação
entre os que já estão acomodados no governo. Caso o “racha” seja definido,
muitos deverão decidir se ficam, ou saem para acompanhar seus líderes
políticos.