Na movimentada Rua Nairara, o bairro da Matinha virou palco de um
reality show involuntário: "Sobrevivendo ao 35º BPM". O
elenco? Seis aspirantes a empreendedores do tráfico e uma adolescente
que, pelo visto, achou que vender "trouxinhas" era aula de culinária.
A trama começou com uma denúncia anônima – provavelmente de um cliente
insatisfeito que reclamou do delivery demorar mais que um pacote dos
Correios. A PM chegou de surpresa e flagrou a turma "testando a
mercadoria" (qualidade garantida, né?). Na correria, tentaram fugir,
mas esqueceram que "atleta de biqueira" não treina para
maratona. Resultado: capturados mais rápido que meme no WhatsApp.
O que a polícia achou? Uma lista de material que mistura Breaking
Bad com brechó:
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1 carteira porta cédula: Para guardar os
R$ 1.146,00 (sim, o "império" faturava menos que vendedor de bala no
farol).
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5 celulares: Grupo de WhatsApp "Tropa
da Maconha Premium" deve ter caído no spam.
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3 anéis: Programa de fidelidade?
"Compre 10 trouxinhas, ganhe uma joia de bijuteria!"
·
1 binóculo: Para vigiar a concorrência... ou a
vó no portão.
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16 trouxinhas + 1 papelote: Kit "Feira
de Artesanato da Chapinha".
E o final? Wesley e Ryan, os protagonistas, agora estão a disposição do
Judiciário. Apostamos que a próxima investida deles será um curso de "Como
Fugir sem Deixar o Binóculo no Crime".
Moral da história: Se for montar um "negócio", pelo menos invista em um GPS. E, se for vender trouxinhas, melhor ser de pamonha.
Com informações do Repórter Aracu, dando um giro pelas páginas policiais. direto do Fundo do Rio.