A Justiça Eleitoral cancelou o direito de resposta da coligação JK do Povão, decidindo sobre um caso polêmico envolvendo Juscelino Kubitschek, o JK do Povão, atual candidato à prefeitura de Santarém, reconhecendo a veracidade dos fatos e confirmando que JK, então agente prisional, que facilitou a fuga de César Masaywki Bezerra Sakaki, conhecido como "Japonês".
Segundo os documentos e a sindicância analisada, Juscelino admitiu ter deixado um cadeado aberto, o que resultou na libertação de Sakaki, um dos criminosos mais violentos da época, envolvido em crimes de invasão e ameaças de violência sexual.
César Sakaki já havia acumulado uma sentença de 27 anos e era conhecido pelo seu histórico de crimes violentos, incluindo roubo e violência psicológica e física contra suas vítimas. A decisão destaca a negligência de JK, que, ao não verificar o cadeado e a porta dos fundos da cela, permitiu que o criminoso escapasse, representando um risco à segurança da comunidade.
A decisão foi proferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará, após o pedido de direito de resposta da coligação “Juntos por Santarém”, que solicitou a divulgação dos fatos em resposta a notícias divulgadas durante a campanha eleitoral. A coligação reforça que a segurança pública é uma questão crucial para Santarém e que o histórico de JK traz preocupações sobre sua capacidade de liderar a cidade com responsabilidade.
A medida, no entanto, não cabe punição administrativa para JK do Povão, pois ele já havia deixado o cargo no sistema prisional. Mesmo assim, o caso é considerado emblemático e tem gerado reações entre os eleitores de Santarém, destacando-se como um dos pontos centrais do debate eleitoral atual.