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PREFEITURA LANÇA CAMPANHA PARA DESCARTE CORRETO DE ELETRÔNICOS

 

A ação será realizada no próximo dia 25 de abril, no Centro Comunitário - Santo André, de 9h às 16h.

O descarte correto de resíduos eletrônicos é uma questão crucial para a sustentabilidade ambiental e a saúde pública. Com o crescimento da tecnologia, a quantidade de equipamentos eletrônicos descartados tem aumentado significativamente. Aqui estão algumas diretrizes e informações importantes sobre como realizar esse descarte de maneira responsável.

O que são resíduos eletrônicos?

Resíduos eletrônicos, também conhecidos como e-lixo, incluem uma variedade de dispositivos que não são mais utilizados, como:

  • Computadores e laptops
  • Telefones celulares
  • Televisores
  • Impressoras
  • Baterias e carregadores

Por que o descarte correto é importante?

  1. Impacto ambiental: Muitos equipamentos eletrônicos contêm substâncias tóxicas, como mercúrio, chumbo e cádmio, que podem contaminar o solo e a água se não forem descartados corretamente.

  2. Reciclagem de materiais: O e-lixo é uma fonte valiosa de materiais recicláveis, como metais, plásticos e vidro. A reciclagem ajuda a conservar recursos naturais e reduz a necessidade de extração de novos materiais.

  3. Saúde pública: O descarte inadequado pode levar à exposição a substâncias perigosas, afetando a saúde de pessoas e animais.

Como descartar resíduos eletrônicos corretamente?

1. Identifique o tipo de resíduo

Determine se o equipamento ainda pode ser utilizado ou se deve ser reciclado.

2. Reutilização

Se o dispositivo ainda estiver funcionando, considere doá-lo ou vendê-lo. Muitas organizações aceitam doações de equipamentos eletrônicos em bom estado.

3. Centros de reciclagem

Procure centros de reciclagem especializados em eletrônicos. Muitas cidades possuem pontos de coleta onde você pode levar seus resíduos eletrônicos.

4. Programas de devolução

Verifique se os fabricantes ou lojas onde você comprou os produtos oferecem programas de devolução ou reciclagem.

5. Descarte seguro de dados

Antes de descartar qualquer dispositivo que contenha informações pessoais, como smartphones e computadores, certifique-se de apagar todos os dados de forma segura.

O descarte correto de resíduos eletrônicos é uma responsabilidade que todos devemos assumir. Ao seguir as diretrizes acima, você pode ajudar a proteger o meio ambiente e promover uma sociedade mais sustentável. Lembre-se: reduzir, reutilizar e reciclar são os pilares para um futuro mais verde.


Informações sobre a campanha: CCOM - Prefeitura de Santarém.

PLACAS SÃO INSTALADAS INDICANDO A PROIBIÇÃO DE DESCARTE IRREGULAR DE RESÍDUOS SÓLIDOS

 

As placas foram instaladas próximo do Residencial Moaçara, Hemopa e do Terminal Hidroviário de Santarém, que estão sendo alvos cada vez mais desta prática, oferecendo riscos à saúde da população.

A Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos (Semurb), realizou nesta quinta-feira, 27, a instalação de placas de proibição quanto ao descarte irregular de resíduos sólidos na área urbana.

As placas foram instaladas próximo do Residencial Moaçara, Hemopa e do Terminal Hidroviário de Santarém, que estão sendo alvos cada vez mais desta prática, oferecendo riscos à saúde da população.

"Concretizar a instalação dessas placas foi necessário dada a frequência com que recebemos denúncias quanto ao descarte incorreto de resíduos em algumas vias públicas da cidade. Com o inverno, a situação se agrava ainda mais, impactando a qualidade do solo e da vida como um todo de quem vive nas redondezas, oferecendo riscos de doenças e outros transtornos”, argumentou o secretário municipal de Urbanismo e Serviços Públicos, Ronan Liberal Jr, que solicitou apoio da 1ª Companhia Independente de Polícia Ambiental (1ªCipamb) quanto a atuação nessas áreas. 

Um alerta importante: Descartar inaquedamente resíduos sólidos de forma é proibido pelo Código de Postura do Município, que versa sobre a higiene dos logradouros e vias públicas.

Para realizar denúncias em relação a essas práticas ilegais, a Semurb oferece canais online: e-mail semurbprotocolostm@gmail.com, plataforma digital da Prefeitura, ícone Santarém Digital. O cidadão, também, pode comparecer presencialmente na recepção da Semurb, localizada na Avenida Barão do Rio Branco, bairro Aeroporto Velho.


ENCHENTE EM SANTARÉM: DE QUEM É A CULPA?

 

A cidade vem passando por um momento de grande turbulência, com as ruas alagadas por conta das chuvas e cheia do Rio Tapajós. O período atual vem trazendo volume de água acima do esperado, causando transtornos para a cidade. Mas alguns fatores devem ser levados em consideração.

A influência da cheia do Rio Tapajós, naturalmente, causa alagamentos, o que afeta a infraestrutura e até a agricultura local, forçando comunidades a se adaptar, alterando as práticas de cultivo e pesca. Mesmo com o incômodo causado, a cheia é essencial para a conservação do ecossistema local.

Quando a água chega a alagar a parte central da cidade, cria-se um pensamento de encontrar responsáveis pelo problema. A partir daí, existem pontos importantes que devem ser considerados.

A questão inicial é em relação a ser um fenômeno natural que sempre ocorreu. Vai acontecer e é quase impossível de impedir, a não ser que exista uma obra gigantesca para não deixar a água ultrapassar os limites da orla. Porém, existem questões ambientais que não podem ser deixadas de lado.

Analisando as ruas alagadas, temos uma dificuldade social. Por exemplo, a ocupação desordenada de áreas próximas às margens do Rio Tapajós, sem qualquer planejamento e completamente desorganizada. Este fato tem sido comum, de conhecimento básico e entendimento claro de todos.

O ponto principal, neste caso, traz uma referência direta às cobranças feitas pela população ao poder público municipal, mais diretamente à Prefeitura, para que tome as devidas providências e execute os serviços de infraestrutura nestas áreas.

A Prefeitura é responsável pela fiscalização das ocupações irregulares do solo urbano, devendo adotar medidas para reduzir riscos de desastres. Mas, quando estas ocupações extrapolam as condições da Prefeitura de fiscalizar e regularizar a área ocupada, a culpa pelos problemas gerados passa a ser exatamente daqueles que se alojaram no lugar, pois assumiram o risco de passar pelas situações já conhecidas da região, inclusive de não ter infraestrutura básica para fixar residência ali. Claro, se a ocupação já estiver fixada com o mínimo de estrutura básica, a Prefeitura não pode se omitir e deve realizar a regularização de todos os terrenos já divididos e ocupados.

Porém, a demora para a regularização de terras tem sido crucial para a continuidade dos problemas causados pela falta de infraestrutura. Mas ainda existem outras questões de mesma importância para avaliar.

Além da falta de infraestrutura prévia para a ocupação existir, muitos moradores destas áreas não fazem o descarte de lixo comum e outros tipos de materiais da forma correta, despejando os resíduos, principalmente, no rio. Além disso, ao construir casas e compactar vias para passagem de veículos, tira-se a permeabilidade do solo, fazendo a água que seria absorvida pela terra de forma natural escoar por cima da área, sem sistema de drenagem de águas pluviais, causando os alagamentos.

Existem outros diversos fatores que impedem a passagem e a absorção da água que poderiam ser resolvidos, mas com a ocupação desordenada, somada ao descarte incorreto de resíduos que chega de forma abrupta, é impossível resolver o problema de forma rápida, como muitos moradores esperam e, lógico, precisam.

É importante lembrar que o Município não responde por danos em ocupação ilegal de área de risco. Como exemplo, temos o entendimento da 12ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo que deu provimento ao recurso do município de Guarujá para que não precisasse indenizar uma moradora que habitava em uma área de risco, sabendo.

As soluções mais viáveis são a realocação dos moradores de áreas de risco para outros pontos da cidade já estruturados e a regularização fundiária de ocupações que não estão em áreas de risco, para que recebam os serviços de infraestrutura e saneamento básico.

Desta forma, deve existir um entendimento entre a população e o poder público municipal, já que existem alguns desafios que travam a solução do problema, como a burocracia, resistência dos moradores, falta de recursos financeiros e técnicos, além de conciliar os interesses públicos e privados.

Portanto, mesmo sendo um problema de grandes proporções e com grandes dificuldades para resolver, é importante que o povo e o poder público estejam em sintonia, com os mesmos objetivos, cedendo quando necessário e trabalhando juntos para que todos tenham moradia de qualidade e sem riscos.