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ACARI NEWS: EDIÇÃO “ACARI DO CONCRETO”

Calma! Alguns Vereadores de Santarém estão baixando a porrada em uma empresa de concretagem chamada “Acari”, mas nosso blog não tem absolutamente nada a ver com a história. O negócio é que tem gente reclamando da poeira que a empresa estaria espalhando na redondeza. Daí surgiu uma polêmica gigante.

Tem Vereador querendo que a empresa mude de local por conta dos problemas causados pela quantidade de pó. Outros Vereadores defendem que a empresa fique no mesmo lugar por gerar emprego e renda. E tem uma outra turma de Vereadores que fica em cima do muro, sem escolher um lado, defendendo o povo e o pó (sem trocadilhos).

O negócio, mesmo, é que o Acari do blog não está espalhando poeira, só espalha as notícias e as confusões políticas de Santarém. Mas o Acari do concreto precisa fazer seus ajustes e continuar garantindo o emprego de um monte de gente. Não dá para simplesmente tirar toda a estrutura de uma vez.

Com informações do Repórter Acari, sem culpa da poeira espelhada pelo Acari do concreto, direto do Fundo do Rio.

RECICLA SAIRÉ: BLITZ EDUCATIVA INCENTIVA DESCARTE CORRETO DURANTE EVENTO

Na última sexta-feira (19/09), a Blitz Educativa do *Recicla Sairé* transformou-se em um marco de conscientização ambiental durante as celebrações do Sairé, festa emblemática do calendário cultural paraense. A ação, concentrada frente à Escola Municipal Irmã Dorothy (Rodovia Everaldo Martins), reuniu técnicos da Prefeitura de Santarém, representantes de secretarias municipais e entidades parceiras para orientar moradores e turistas sobre manejo adequado de resíduos. Estratégias de engajamento

Coletores temáticos: Foram instalados 50 pontos de coleta seletiva em Alter do Chão, personalizados com as cores dos botos Cor-de-Rosa e Tucuxi – ícones da fauna local. A proposta combina educação ambiental com uma competição lúdica, incentivando o público a "torcer" por seu boto preferido através do descarte consciente.

Material educativo: Panfletos e guias ilustrados detalharam o funcionamento da coleta seletiva e a importância da reciclagem, com distribuição intensiva durante a blitz.

Parcerias multissetoriais: A campanha contou com a força-tarefa da Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos (Semusp), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), COOPRESAN, Sebrae e outras instituições.

Vozes da sustentabilidade

Paula Pessoa, coordenadora do Centro de Informação e Educação Ambiental (Ciam), enfatizou o caráter comunitário da ação: "Convidamos todos a escolherem seu boto favorito e demonstrarem esse apoio usando os coletores corretos. Essa é a chave para transformarmos o Sairé em um modelo de evento sustentável". O entusiasmo ecoou entre os participantes. Luiz Brandão, servidor público, elogiou: "Initiativas como essa mostram que a preservação ambiental é responsabilidade de todos". Já o biólogo Alberto Soares, morador local, reforçou: "A verdadeira mudança começa quando cada indivíduo assume seu papel na proteção do ecossistema".

Integração de políticas públicas

A blitz ampliou seu escopo com a participação estratégica de outras pastas: 1. Sempta: Orientou sobre fluxo aquaviário, delimitando áreas seguras para banhistas e pontos oficiais de embarque. 2. Semtur: Distribuiu a *Cartilha do Turista*, com roteiros sustentáveis e dicas de conduta responsável para visitantes.

Legado para o futuro

Com o aumento recorde de público no Sairé 2025, a ação surge como resposta urgente aos desafios logísticos e ambientais de grandes eventos. A expectativa é que o *Recicla Sairé* não apenas minimize impactos negativos nesta edição, mas cultive hábitos permanentes de preservação – transformando a consciência ecológica em tradição tão enraizada quanto a própria festividade.


Informações: CCOM - Prefeitura de Santarém.

ESPETÁCULO DA ESCOLA DE ARTES ‘‘AMAZÔNIA VERDE QUE TE QUERO VIVA’’

 

Mais de 450 alunos se reuniram para uma apresentação emocionante que celebrou a vida e a natureza. O evento, que encantou o público presente, foi marcado por performances de coral e balé.

Os estudantes mostraram todo seu talento e dedicação em uma série de apresentações que uniram música e dança. O coral, composto por vozes harmoniosas, trouxe à tona canções que exaltavam a beleza da natureza e a urgência de protegê-la. Já o balé, com suas coreografias fluidas e expressivas, complementou a mensagem de respeito e amor pela Terra.

O tema central da apresentação foi o cuidado com o meio ambiente, uma questão cada vez mais relevante nos dias de hoje. Os alunos abordaram, através de suas performances, a importância da preservação dos recursos naturais e a responsabilidade que todos nós temos em relação ao planeta.

O público, composto por familiares, amigos e membros da comunidade, foi profundamente tocado pela mensagem transmitida. A combinação de arte e conscientização ambiental gerou reflexões sobre como cada um pode contribuir para um futuro mais sustentável.

Eventos como este não apenas mostram o talento dos alunos, mas também servem como um poderoso lembrete da importância de cuidar do nosso planeta. A Escola de Artes, ao promover essa apresentação, reafirma seu compromisso com a educação e a conscientização ambiental, inspirando futuras gerações a agir em prol de um mundo melhor.

Essa apresentação foi um verdadeiro espetáculo de arte e mensagem, e esperamos que mais iniciativas como essa continuem a surgir, unindo a comunidade em torno de causas tão essenciais.


Confira alguns momentos do evento:








Informações: Prefeitura de Santarém.

REMOÇÃO DE ÁRVORE MORTA E MANEJO DE GARÇAS

Neste domingo (27), uma operação conjunta foi realizada em Santarém para o manejo de ninhos de garças e a remoção de uma árvore morta na Avenida Rui Barbosa. A ação, planejada em reunião técnica na quinta-feira, 24, envolveu a Prefeitura, a Câmara Municipal, o Corpo de Bombeiros e outros órgãos, visando a segurança pública e a proteção da fauna urbana.

A operação teve a participação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), Secretaria Mobilidade e Trânsito (SMT), Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos (SEMURB), Secretaria de Agricultura e Pesca (SEMAP) e a Defesa Civil.

A Equatorial Energia desligou a rede elétrica para garantir a segurança da operação. O Corpo de Bombeiros, com suporte da SEMMA, resgatou cerca de 20 aves, que foram levadas para um habitat mais adequado nas comunidades de Urucurituba e Piracãoera de Cima. Não havia ovos nos ninhos, facilitando o manejo seguro.

Após o resgate, a árvore morta foi removida em parceria com uma empresa privada. O Biólogo Francileno Rego destacou que a operação seguiu todos os protocolos técnicos e ambientais. A Secretária de Meio Ambiente, Vânia Portela, reafirmou o compromisso da equipe em equilibrar a preservação ambiental e a segurança pública.

Monitoramento Futuro

A situação das árvores que abrigam as garças será monitorada pelo Grupo de Trabalho das Garças, criado pelo Decreto nº 1.225/2025, que envolve representantes de órgãos públicos e entidades da sociedade civil, visando estratégias para proteção ambiental e segurança urbana em Santarém.


informações: CCOM - Prefeitura de Santarém.

PREFEITURA LANÇA CAMPANHA PARA DESCARTE CORRETO DE ELETRÔNICOS

 

A ação será realizada no próximo dia 25 de abril, no Centro Comunitário - Santo André, de 9h às 16h.

O descarte correto de resíduos eletrônicos é uma questão crucial para a sustentabilidade ambiental e a saúde pública. Com o crescimento da tecnologia, a quantidade de equipamentos eletrônicos descartados tem aumentado significativamente. Aqui estão algumas diretrizes e informações importantes sobre como realizar esse descarte de maneira responsável.

O que são resíduos eletrônicos?

Resíduos eletrônicos, também conhecidos como e-lixo, incluem uma variedade de dispositivos que não são mais utilizados, como:

  • Computadores e laptops
  • Telefones celulares
  • Televisores
  • Impressoras
  • Baterias e carregadores

Por que o descarte correto é importante?

  1. Impacto ambiental: Muitos equipamentos eletrônicos contêm substâncias tóxicas, como mercúrio, chumbo e cádmio, que podem contaminar o solo e a água se não forem descartados corretamente.

  2. Reciclagem de materiais: O e-lixo é uma fonte valiosa de materiais recicláveis, como metais, plásticos e vidro. A reciclagem ajuda a conservar recursos naturais e reduz a necessidade de extração de novos materiais.

  3. Saúde pública: O descarte inadequado pode levar à exposição a substâncias perigosas, afetando a saúde de pessoas e animais.

Como descartar resíduos eletrônicos corretamente?

1. Identifique o tipo de resíduo

Determine se o equipamento ainda pode ser utilizado ou se deve ser reciclado.

2. Reutilização

Se o dispositivo ainda estiver funcionando, considere doá-lo ou vendê-lo. Muitas organizações aceitam doações de equipamentos eletrônicos em bom estado.

3. Centros de reciclagem

Procure centros de reciclagem especializados em eletrônicos. Muitas cidades possuem pontos de coleta onde você pode levar seus resíduos eletrônicos.

4. Programas de devolução

Verifique se os fabricantes ou lojas onde você comprou os produtos oferecem programas de devolução ou reciclagem.

5. Descarte seguro de dados

Antes de descartar qualquer dispositivo que contenha informações pessoais, como smartphones e computadores, certifique-se de apagar todos os dados de forma segura.

O descarte correto de resíduos eletrônicos é uma responsabilidade que todos devemos assumir. Ao seguir as diretrizes acima, você pode ajudar a proteger o meio ambiente e promover uma sociedade mais sustentável. Lembre-se: reduzir, reutilizar e reciclar são os pilares para um futuro mais verde.


Informações sobre a campanha: CCOM - Prefeitura de Santarém.

COMUNIDADE DE SÃO BRÁS RECEBE MUTIRÃO DE LIMPEZA

 

A ação aconteceu na manhã desta segunda-feira (21) na comunidade localizada no Eixo Forte, organizada pela igreja católica, Conselho Comunitário, Associação de Moradores e outras entidades locais e contou com o apoio da Prefeitura, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente - SEMMA.

A equipe do Centro Municipal de Informação e Educação Ambiental - CIAM aproveitou para orientar moradores da comunidade sobre descarte correto do lixo, dias de coleta e visitou residências, balneários e comércios.

A atividade faz parte da Campanha da Fraternidade 2025 que vem com o tema "Fraternidade e Ecologia Integral".

Informações: CCOM - Prefeitura de Santarém.




RESIDENCIAL MOAÇARA COMEÇA A GANHAR VIDA COM ARBORIZAÇÃO

O Residencial Moaçara já se encheu de vida com o verde das primeiras árvores. Na última sexta-feira, dia 4, a Prefeitura de Santarém, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), deu início ao plantio de 50 mudas de ipê, como parte de um projeto de arborização urbana que será implementado em todo o conjunto habitacional. 

Essa iniciativa tem como objetivo garantir que, ao chegarem ao residencial, as famílias encontrem um ambiente mais arborizado e sustentável. As mudas de ipê foram plantadas ao longo dos canteiros centrais das vias e nas áreas comuns do residencial, com o apoio técnico dos servidores do setor de Arborização e do Parque da Cidade da SEMMA.

Francileno Rego, Biólogo e Chefe do Setor de Arborização da SEMMA, destacou a importância de iniciar esse trabalho antes mesmo da ocupação do espaço.

“Estamos realizando uma etapa muito importante para o Residencial Moaçara, que é a sua arborização. Ao pensarmos em uma cidade com estruturas urbanas adequadas, também precisamos considerar a arborização, especialmente porque, durante os períodos de calor, sentimos falta das árvores”, explicou.

Essa ação é um passo significativo para promover um ambiente mais agradável e saudável para todos os futuros moradores.


Informações: Prefeitura de Santarém.

GRUPO DE TRABALHO INICIA ATIVIDADES PARA AVALIAR IMPACTOS DAS COLÔNIAS DE GARÇAS EM SANTARÉM

O Grupo de Trabalho (GT) Interinstitucional sobre as colônias de garças em Santarém realizou sua primeira reunião nesta quarta-feira, 2, no Centro de Informação e Educação Ambiental (Ciam). O encontro reuniu representantes de órgãos públicos, universidades e entidades da sociedade civil para definir diretrizes e metodologias de análise e mitigação da presença dessas aves no perímetro urbano do município.​

O GT foi instituído pelo Decreto nº 1.225/2025 e é composto por representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos (Semurb), AENA Brasil, Federação das Associações de Moradores e Organizações Comunitárias de Santarém (Famcos), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Centro Universitário da Amazônia (Unama), Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) e Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).

A secretária municipal de Meio Ambiente, Vânia Portela, , destacou a importância da atuação conjunta entre os diferentes setores para buscar soluções eficazes. “Queremos que este grupo una forças e trabalhe em equipe, de forma colaborativa, para que juntos possamos buscar alternativas viáveis e eficazes para essa questão”, disse.

Entre os primeiros encaminhamentos do grupo, ficou estabelecido que as reuniões ocorrerão na primeira quarta-feira de cada mês. Também foram debatidas medidas como a criação de um procedimento operacional padrão para o recolhimento de garças vivas ou mortas que caírem dos ninhos, o desenvolvimento de materiais educativos para conscientização da população e a solicitação de análises laboratoriais das carcaças das aves à Universidade da Amazônia (Unama), a fim de avaliar possíveis riscos à saúde pública.

O biólogo Francileno Rego, representante da Semma no GT, enfatizou a necessidade de estudar e investigar a expansão das colônias. "É essencial realizar uma intervenção na situação das colônias de garças, considerando os transtornos enfrentados pelos moradores e pelas pessoas que trabalham ou circulam nas áreas afetadas, como as avenidas Mendonça Furtado e Rui Barbosa. Além disso, temos observado a expansão dessas colônias para outros locais, como o Cemitério e o Colégio Santa Clara. Diante desse cenário, é fundamental adotar uma abordagem multidisciplinar, pois esse problema vai além das questões ambientais, impactando também a saúde pública e o ordenamento urbano", destacou.

O professor e representante da Unama no GT, Hipocrates Chalkidis, ressaltou que a situação irá exigir análises antes da implementação de qualquer medida. “Nós entendemos que a sociedade anseia por respostas, mas não existe uma solução única e imediata para esse problema. Por isso, cada passo precisa ser analisado com muito cuidado. Estamos lidando com vidas, tanto das aves quanto das pessoas impactadas, e também com a economia local. Todos esses fatores precisam ser considerados com precisão. Com o conhecimento e a competência dos profissionais envolvidos, vamos propor medidas viáveis que possam ser implementadas de forma eficaz para o plano de manejo”, comentou.


Via: Prefeitura de Santarém.

ACARI NEWS: EDIÇÃO “MENINO MALUQUIAS”

 

Não queremos sacanear Vereador, muito menos comprar briga dos outros. Mas estamos acompanhando algumas situações muito complicadas, da parte do Vereador Malaquias Mottin. Não sabemos informar se suas falas polêmicas e embaraçosas são fruto da sua própria imaginação, ou se sua assessoria está orientando errado. Ele parece ainda não ter muita noção do cargo, ou está ouvindo péssimos conselhos.

Ele tem um comportamento que vai contra o Regimento Interno da Câmara, atrapalhando as falas dos outros Vereadores e, muitas vezes, não consegue se expressar muito bem. Mas o negócio ficou feio quando ele resolveu dizer que carregava malas com dinheiro de propina para agentes do IBAMA. Aí o caldo entornou para o lado dele. Ainda colocou outros agricultores na roda, assim como uma turma do IBAMA. Foi uma lambança doida.

Mais recentemente, resolveu que seria legal falar sobre mobilidade urbana. Até aí, tudo certo. O problema é que ele também falou que seria importante derrubar as mangueiras da Avenida Rui Barbosa, que servem de “berço” para centenas de garças, há muitos anos. Isso foi um chute nos ovos, não das garças”, mas da população que tem as árvores e os pássaros como “patrimônio municipal”. Claro que devemos pensar no desenvolvimento da cidade, mas com planejamento e não falando coisas aleatórias por falar. Acabou levando esporro da população.

Com informações do Repórter Surubim, tentando descobrir para onde as garças poderiam se mudar, caso as mangueiras sejam cortadas, direto do Fundo do Rio.



Obs.: Esta é uma publicação que fala com humor de situações políticas reais. Sem mimimi, por gentileza.

PLACAS SÃO INSTALADAS INDICANDO A PROIBIÇÃO DE DESCARTE IRREGULAR DE RESÍDUOS SÓLIDOS

 

As placas foram instaladas próximo do Residencial Moaçara, Hemopa e do Terminal Hidroviário de Santarém, que estão sendo alvos cada vez mais desta prática, oferecendo riscos à saúde da população.

A Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos (Semurb), realizou nesta quinta-feira, 27, a instalação de placas de proibição quanto ao descarte irregular de resíduos sólidos na área urbana.

As placas foram instaladas próximo do Residencial Moaçara, Hemopa e do Terminal Hidroviário de Santarém, que estão sendo alvos cada vez mais desta prática, oferecendo riscos à saúde da população.

"Concretizar a instalação dessas placas foi necessário dada a frequência com que recebemos denúncias quanto ao descarte incorreto de resíduos em algumas vias públicas da cidade. Com o inverno, a situação se agrava ainda mais, impactando a qualidade do solo e da vida como um todo de quem vive nas redondezas, oferecendo riscos de doenças e outros transtornos”, argumentou o secretário municipal de Urbanismo e Serviços Públicos, Ronan Liberal Jr, que solicitou apoio da 1ª Companhia Independente de Polícia Ambiental (1ªCipamb) quanto a atuação nessas áreas. 

Um alerta importante: Descartar inaquedamente resíduos sólidos de forma é proibido pelo Código de Postura do Município, que versa sobre a higiene dos logradouros e vias públicas.

Para realizar denúncias em relação a essas práticas ilegais, a Semurb oferece canais online: e-mail semurbprotocolostm@gmail.com, plataforma digital da Prefeitura, ícone Santarém Digital. O cidadão, também, pode comparecer presencialmente na recepção da Semurb, localizada na Avenida Barão do Rio Branco, bairro Aeroporto Velho.


ENCHENTE EM SANTARÉM: DE QUEM É A CULPA?

 

A cidade vem passando por um momento de grande turbulência, com as ruas alagadas por conta das chuvas e cheia do Rio Tapajós. O período atual vem trazendo volume de água acima do esperado, causando transtornos para a cidade. Mas alguns fatores devem ser levados em consideração.

A influência da cheia do Rio Tapajós, naturalmente, causa alagamentos, o que afeta a infraestrutura e até a agricultura local, forçando comunidades a se adaptar, alterando as práticas de cultivo e pesca. Mesmo com o incômodo causado, a cheia é essencial para a conservação do ecossistema local.

Quando a água chega a alagar a parte central da cidade, cria-se um pensamento de encontrar responsáveis pelo problema. A partir daí, existem pontos importantes que devem ser considerados.

A questão inicial é em relação a ser um fenômeno natural que sempre ocorreu. Vai acontecer e é quase impossível de impedir, a não ser que exista uma obra gigantesca para não deixar a água ultrapassar os limites da orla. Porém, existem questões ambientais que não podem ser deixadas de lado.

Analisando as ruas alagadas, temos uma dificuldade social. Por exemplo, a ocupação desordenada de áreas próximas às margens do Rio Tapajós, sem qualquer planejamento e completamente desorganizada. Este fato tem sido comum, de conhecimento básico e entendimento claro de todos.

O ponto principal, neste caso, traz uma referência direta às cobranças feitas pela população ao poder público municipal, mais diretamente à Prefeitura, para que tome as devidas providências e execute os serviços de infraestrutura nestas áreas.

A Prefeitura é responsável pela fiscalização das ocupações irregulares do solo urbano, devendo adotar medidas para reduzir riscos de desastres. Mas, quando estas ocupações extrapolam as condições da Prefeitura de fiscalizar e regularizar a área ocupada, a culpa pelos problemas gerados passa a ser exatamente daqueles que se alojaram no lugar, pois assumiram o risco de passar pelas situações já conhecidas da região, inclusive de não ter infraestrutura básica para fixar residência ali. Claro, se a ocupação já estiver fixada com o mínimo de estrutura básica, a Prefeitura não pode se omitir e deve realizar a regularização de todos os terrenos já divididos e ocupados.

Porém, a demora para a regularização de terras tem sido crucial para a continuidade dos problemas causados pela falta de infraestrutura. Mas ainda existem outras questões de mesma importância para avaliar.

Além da falta de infraestrutura prévia para a ocupação existir, muitos moradores destas áreas não fazem o descarte de lixo comum e outros tipos de materiais da forma correta, despejando os resíduos, principalmente, no rio. Além disso, ao construir casas e compactar vias para passagem de veículos, tira-se a permeabilidade do solo, fazendo a água que seria absorvida pela terra de forma natural escoar por cima da área, sem sistema de drenagem de águas pluviais, causando os alagamentos.

Existem outros diversos fatores que impedem a passagem e a absorção da água que poderiam ser resolvidos, mas com a ocupação desordenada, somada ao descarte incorreto de resíduos que chega de forma abrupta, é impossível resolver o problema de forma rápida, como muitos moradores esperam e, lógico, precisam.

É importante lembrar que o Município não responde por danos em ocupação ilegal de área de risco. Como exemplo, temos o entendimento da 12ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo que deu provimento ao recurso do município de Guarujá para que não precisasse indenizar uma moradora que habitava em uma área de risco, sabendo.

As soluções mais viáveis são a realocação dos moradores de áreas de risco para outros pontos da cidade já estruturados e a regularização fundiária de ocupações que não estão em áreas de risco, para que recebam os serviços de infraestrutura e saneamento básico.

Desta forma, deve existir um entendimento entre a população e o poder público municipal, já que existem alguns desafios que travam a solução do problema, como a burocracia, resistência dos moradores, falta de recursos financeiros e técnicos, além de conciliar os interesses públicos e privados.

Portanto, mesmo sendo um problema de grandes proporções e com grandes dificuldades para resolver, é importante que o povo e o poder público estejam em sintonia, com os mesmos objetivos, cedendo quando necessário e trabalhando juntos para que todos tenham moradia de qualidade e sem riscos.