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CAMPANHA ANTIRRÁBICA 2025 JÁ IMUNIZA 1.800 ANIMAIS NO PRIMEIRO DIA

A Prefeitura de Santarém, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), iniciou no sábado (11) a Campanha de Vacinação Antirrábica 2025, com meta de imunizar mais de 20 mil cães e gatos na zona urbana. A abertura ocorreu no Complexo Esportivo do Parque da Cidade, onde 1.880 animais receberam a dose no primeiro dia de ação.

Destaques da Campanha:

  • Estrutura operacional: Cinco postos de vacinação no Parque da Cidade garantiram atendimento rápido no "Dia D".
  • Próximas etapas: A partir de 16/10, dez equipes percorrerão bairros da zona oeste e outras regiões.
  • Cronograma inicial:
    • 16/10 (Quinta): Maracanã, Salvação, Juá, Elcione Barbalho e Nova Vitória
    • 17/10 (Sexta): Santarenzinho, Amparo, Conquista e Alvorada

Recomendações aos Tutores:

  1. Levar animais com coleira/guia ou em caixa de transporte
  2. Apresentar carteira de vacinação prévia
  3. Para quem não consegue deslocar os pets:
    • Levar recipiente térmico com gelo para transporte da vacina
    • Aplicar em casa seguindo orientações técnicas

Ayrton Amazonas, chefe do Núcleo de Vigilância Animal, reforça:
"A raiva é uma ameaça letal para animais e humanos. Essa mobilização é vital para interromper a cadeia de transmissão. Contamos com a adesão de todos até o final da campanha."

Serviço Permanente:

Mesmo após a campanha, a vacinação antirrábica segue disponível gratuitamente no Núcleo de Vigilância Animal (Av. Moaçara, 735 – Floresta), de segunda a sexta, das 8h às 16h.

Horários específicos para cada bairro serão divulgados nos canais oficiais da Prefeitura.


Informações: CCOM - Prefeitura de Santarém.

JOVEM DE 21 ANOS É ACUSADO DE MUTILAR CAVALO: ENTENDA O CASO

Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz alega que agiu sob efeito de álcool e acreditava que o animal já estava morto.


O que aconteceu?

Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, conhecido como "boiadeiro" por sua ligação com a criação de animais, foi filmado cortando as patas de um cavalo durante uma cavalgada em Bananal (SP) no último sábado (16). O animal, que percorreu cerca de 14 km antes de deitar-se exausto, foi considerado morto por Andrey e seu acompanhante, que registraram o ato. O vídeo, divulgado nas redes sociais, gerou revolta nacional e mobilizou autoridades.


As declarações do acusado

Em entrevista à TV Vanguarda (afiliada da Globo), Andrey reconheceu o ato, mas apresentou justificativas:

  1. Contexto do crime:
    • Alegou estar embriagado: "Foi um ato de transtorno. Em um momento embriagado, peguei e cortei por cortar... Reconheço que foi cruel".
    • Afirmou acreditar que o cavalo já estava morto: "Devido à respiração fraca, achamos que havia morrido".
  2. Repercussão e arrependimento:
    • Admitiu receber ameaças de morte: "Estou com medo de sair de casa. Dizem que vão mutilar meus braços e pernas".
    • Criticou a exposição do vídeo: "Não tinha necessidade de jogar isso na rede. Muitos não mereciam ver esse ato".

Reações e mobilização

  • Ativistas e celebridades:
    • Luisa Mell denunciou: "Cortaram as patas de um cavalo que não aguentava mais andar!".
    • Paolla Oliveira e Ana Castela ampliaram o caso nas redes, exigindo justiça.
  • Autoridades:
    • Polícia Civil de Bananal investiga se o animal estava vivo durante a mutilação — fator crucial para aumentar a pena.
    • Prefeitura de Bananal emitiu nota repudiando o ato e destacando a colaboração com a polícia para "garantir que os responsáveis sejam punidos".

Implicações legais

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (9.605/1998):

  • Maus-tratos a animais: Pena de 3 meses a 1 ano de detenção + multa.
  • Agravante por morte do animal: Aumento de 1/6 a 1/3 da pena.
    • Neste caso: Se comprovado que o cavalo estava vivo, Andrey pode enfrentar até 1 ano e 4 meses de prisão.

Detalhes da investigação

  • Vídeo como prova: As imagens gravadas pelo amigo de Andrey são centrais para reconstituir o crime.
  • Versão contraditória: A Polícia Ambiental analisa laudos veterinários para confirmar se o animal já estava morto, como alegado pelo acusado.
  • Próximos passos: O caso está sob análise do Ministério Público, que definirá se há base para denúncia formal.

Impacto social

O episódio reacendeu debates sobre:

  1. Conscientização animal: A necessidade de campanhas educativas em zonas rurais.
  2. Justiça digital: O papel das redes sociais na exposição de crimes e pressão por respostas rápidas das autoridades.

>> Acompanhe atualizações: O julgamento público e o desfecho legal do caso devem influenciar futuras discussões sobre direitos animais no Brasil.

Fontes: TV Vanguarda, Polícia Civil de Bananal, Lei 9.605/1998.

RAIVA: HMS ORIENTA SOBRE CUIDADOS APÓS ACIDENTES COM ANIMAIS

 

Nos primeiros três meses de 2025, o HMS registrou 103 atendimentos antirrábicos, todos seguindo os protocolos do Ministério da Saúde.

Profilaxia Antirrábica

A profilaxia antirrábica é essencial para prevenir a raiva, uma infecção viral grave. O infectologista Alisson Brandão explica que o tratamento envolve a avaliação do ferimento e do animal agressor, podendo variar entre apenas acompanhamento ou a administração de vacina e soro antirrábico, dependendo da situação.

Cuidados Imediatos

Brandão enfatiza a importância de lavar o ferimento com água e sabão imediatamente após a mordida, como uma medida inicial para reduzir o risco de infecção. Em seguida, é fundamental procurar uma unidade de saúde para uma avaliação mais detalhada.

Referência em Urgência

O HMS se destaca como referência em atendimentos de urgência na região, sendo responsável pela administração do soro antirrábico. A Vigilância Animal da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) informa que, embora acidentes com animais possam causar preocupação, nem todos resultam em infecção por raiva, e muitos atendimentos são preventivos.

Acesso à Vacinação

As vacinas antirrábicas são oferecidas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Nova República e da Fátima, em dias alternados. É vital que as pessoas verifiquem os dias de atendimento para garantir a vacinação adequada.

Esquema Vacinal

O texto detalha o esquema vacinal, que varia conforme a situação do animal envolvido:

  • Animal conhecido e vacinado: Observação por 10 dias, sem necessidade de vacina se permanecer saudável.
  • Animal desconhecido ou errante: Início imediato do esquema vacinal.


Informações: CCOM - Prefeitura de Santarém.

SANTARÉM: INFECTOLOGISTA ALERTA PARA AUMENTO DE ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

 

O período chuvoso na região Oeste do Pará tem levado a um aumento significativo de acidentes com animais peçonhentos em Santarém. No primeiro trimestre de 2025, o Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) registrou 148 atendimentos, um aumento de 45% em relação ao mesmo período de 2024. Os acidentes com escorpiões quase dobraram, passando de 29 para 53, e surgiram 17 casos de acidentes com arraias.

Em 2024, a maioria dos atendimentos envolveu cobras (73) e escorpiões (29), enquanto em 2025, os acidentes com escorpiões se tornaram os mais frequentes, e novos casos de aranhas (9) foram observados. O infectologista Alisson Brandão ressalta a importância de medidas preventivas, como usar calçados fechados e manter os ambientes limpos, além da necessidade de atendimento imediato em caso de picadas.

Relatos de vítimas incluem Vivaldo Branches, que foi picado por um escorpião, e Armilso Pereira Guimarães, mordido por uma surucucu enquanto caçava. Ambos receberam tratamento adequado no HMS.


Informações: CCOM - Prefeitura de Santarém.

GRUPO DE TRABALHO INICIA ATIVIDADES PARA AVALIAR IMPACTOS DAS COLÔNIAS DE GARÇAS EM SANTARÉM

O Grupo de Trabalho (GT) Interinstitucional sobre as colônias de garças em Santarém realizou sua primeira reunião nesta quarta-feira, 2, no Centro de Informação e Educação Ambiental (Ciam). O encontro reuniu representantes de órgãos públicos, universidades e entidades da sociedade civil para definir diretrizes e metodologias de análise e mitigação da presença dessas aves no perímetro urbano do município.​

O GT foi instituído pelo Decreto nº 1.225/2025 e é composto por representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos (Semurb), AENA Brasil, Federação das Associações de Moradores e Organizações Comunitárias de Santarém (Famcos), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Centro Universitário da Amazônia (Unama), Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) e Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).

A secretária municipal de Meio Ambiente, Vânia Portela, , destacou a importância da atuação conjunta entre os diferentes setores para buscar soluções eficazes. “Queremos que este grupo una forças e trabalhe em equipe, de forma colaborativa, para que juntos possamos buscar alternativas viáveis e eficazes para essa questão”, disse.

Entre os primeiros encaminhamentos do grupo, ficou estabelecido que as reuniões ocorrerão na primeira quarta-feira de cada mês. Também foram debatidas medidas como a criação de um procedimento operacional padrão para o recolhimento de garças vivas ou mortas que caírem dos ninhos, o desenvolvimento de materiais educativos para conscientização da população e a solicitação de análises laboratoriais das carcaças das aves à Universidade da Amazônia (Unama), a fim de avaliar possíveis riscos à saúde pública.

O biólogo Francileno Rego, representante da Semma no GT, enfatizou a necessidade de estudar e investigar a expansão das colônias. "É essencial realizar uma intervenção na situação das colônias de garças, considerando os transtornos enfrentados pelos moradores e pelas pessoas que trabalham ou circulam nas áreas afetadas, como as avenidas Mendonça Furtado e Rui Barbosa. Além disso, temos observado a expansão dessas colônias para outros locais, como o Cemitério e o Colégio Santa Clara. Diante desse cenário, é fundamental adotar uma abordagem multidisciplinar, pois esse problema vai além das questões ambientais, impactando também a saúde pública e o ordenamento urbano", destacou.

O professor e representante da Unama no GT, Hipocrates Chalkidis, ressaltou que a situação irá exigir análises antes da implementação de qualquer medida. “Nós entendemos que a sociedade anseia por respostas, mas não existe uma solução única e imediata para esse problema. Por isso, cada passo precisa ser analisado com muito cuidado. Estamos lidando com vidas, tanto das aves quanto das pessoas impactadas, e também com a economia local. Todos esses fatores precisam ser considerados com precisão. Com o conhecimento e a competência dos profissionais envolvidos, vamos propor medidas viáveis que possam ser implementadas de forma eficaz para o plano de manejo”, comentou.


Via: Prefeitura de Santarém.