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ATRASO NO DESENVOLVIMENTO DE BELTERRA: COMO SOLUCIONAR?

O município de Belterra enfrenta diversos desafios para se desenvolver economicamente. A história da cidade, marcada pelo projeto de plantação de seringueiras da Ford na década de 1930, deixou um legado de infraestrutura, mas também de dependência e de um modelo econômico que não se consolidou a longo prazo.

Atualmente, o desenvolvimento econômico de Belterra é limitado por uma série de fatores:

  • Infraestrutura precária: O saneamento básico é um dos problemas mais críticos. A falta de tratamento de esgoto e resíduos sólidos afeta diretamente a saúde da população e o meio ambiente, prejudicando o turismo e a qualidade de vida.

  • Dependência da agricultura de larga escala: A expansão de monoculturas como soja e milho na região tem impactos ambientais e sociais significativos. O uso intenso de agrotóxicos contamina o solo, a água e pode causar problemas de saúde à população local, além de não gerar um desenvolvimento econômico sustentável e diversificado para a maioria dos moradores.

  • Economia pouco diversificada: Embora o município tenha potencial para o turismo, com suas praias de rio e a herança histórica da "Vila Americana", a economia local ainda é muito baseada na agricultura familiar e em um pequeno comércio. A falta de investimentos e políticas públicas para fortalecer outras cadeias produtivas, como o turismo sustentável, limita o crescimento.

  • Questões sociais e históricas: A própria história da cidade, com o fracasso da empreitada da Ford, demonstra as dificuldades de implementar um modelo econômico que não leva em conta as particularidades da região amazônica. A dependência do agronegócio atualmente repete, de certa forma, a falta de autonomia econômica da cidade no passado.

Em resumo, a falta de investimentos em infraestrutura básica, a dependência de modelos agrícolas predatórios e a baixa diversificação econômica são os principais obstáculos para que Belterra alcance um desenvolvimento mais sólido e sustentável.

POSSÍVEIS SOLUÇÕES

O desenvolvimento de Belterra exige uma abordagem multifacetada, que combine políticas públicas, investimento e o envolvimento da comunidade. Algumas soluções possíveis seriam:

1. Diversificação da economia e turismo sustentável

Belterra tem um potencial turístico inexplorado, com sua história única e as belezas naturais do Rio Tapajós. Algumas ações seriam:

  • Desenvolvimento do ecoturismo: Incentivar atividades como trilhas ecológicas, observação de aves e passeios de barco, sempre respeitando o meio ambiente.

  • Resgate da história: Criar um roteiro turístico focado na herança da Ford, com a restauração de prédios históricos e a criação de museus ou centros de memória.

  • Capacitação da comunidade: Oferecer cursos de guia turístico, hotelaria e gastronomia para os moradores, para que eles possam se beneficiar diretamente do aumento do fluxo de visitantes.

2. Fortalecimento da agricultura familiar e sustentável

Em vez de depender do agronegócio de monoculturas, a cidade pode investir em um modelo agrícola que beneficie os pequenos produtores e o meio ambiente:

  • Incentivo à produção orgânica: Promover o cultivo de produtos sem agrotóxicos, o que valoriza a produção local e protege a saúde da população e o solo.

  • Criação de cooperativas: Ajuda os agricultores a venderem seus produtos de forma mais justa, eliminando intermediários e garantindo melhores preços.

  • Apoio técnico: Oferecer assistência técnica e acesso a tecnologias que aumentem a produtividade de forma sustentável, como sistemas de irrigação e técnicas de manejo do solo.

3. Melhoria da infraestrutura básica

Uma infraestrutura deficiente afasta investimentos e prejudica a qualidade de vida. É crucial:

  • Saneamento básico: Investir em sistemas de tratamento de água e esgoto e em coleta de lixo eficaz. Isso não só melhora a saúde pública, mas também torna a cidade mais atraente para o turismo e para novos negócios.

  • Infraestrutura de transportes: Melhorar as estradas de acesso à cidade e as vias internas, facilitando o escoamento da produção agrícola e o deslocamento de turistas e moradores.

4. Fomento ao empreendedorismo e à inovação

Para criar novas oportunidades de trabalho, a cidade pode:

  • Apoio a pequenos negócios: Oferecer microcrédito e capacitação para quem deseja abrir um negócio, seja na área de artesanato, alimentação ou serviços.

  • Incentivo a novas tecnologias: Promover o desenvolvimento de soluções locais para problemas como a gestão de resíduos ou a produção de energia limpa, estimulando a inovação.

Essas soluções, se implementadas em conjunto, podem criar um ciclo virtuoso de desenvolvimento, onde o crescimento econômico está alinhado com a preservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida da população.

PEC 66/2023 PODERÁ TRAZER BILHÕES EM ECONOMIA AO PARÁ

A PEC 66/2023, aprovada recentemente, estabelece a renegociação de dívidas previdenciárias e flexibilização fiscal para municípios brasileiros. Segundo a Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará (FAMEP), a medida é um marco de alívio fiscal e uma vitória do movimento municipalista.

Principais pontos da proposta:

  1. Novo modelo de quitação de precatórios e parcelamento de dívidas com os regimes previdenciários (RPPS e RGPS).
  2. Redução de juros, multas e alteração do indexador das dívidas, gerando economia de bilhões aos cofres municipais.
  3. Desvinculação de receitas até 2032, ampliando a autonomia na aplicação de recursos e flexibilizando orçamentos.

Para Nélio Aguiar, presidente da FAMEP, a PEC representa uma "virada de chave" na gestão municipal, possibilitando reequilíbrio fiscal e maior capacidade de investimento. Ele destaca que mais de 90% dos municípios paraenses (segundo a CNM) possuem débitos com os regimes previdenciários, comprometendo receitas correntes.

Impacto econômico estimado:

  • Economia superior a R$ 5 bilhões para os municípios do Pará.
  • Benefícios incluem:
    • Facilitação de parcelamento de dívidas previdenciárias;
    • Alívio imediato no fluxo de caixa;
    • Autonomia na gestão de recursos vinculados;
    • Fortalecimento de investimentos locais.

A medida visa resolver problemas crônicos de endividamento, permitindo que municípios redirecionem recursos para áreas prioritárias, como infraestrutura e serviços públicos.


Informações: FAMEP.

SANTARÉM GARANTE SEGURANÇA E ESTABILIDADE PARA TRABALHADORES DE MERCADOS E FEIRAS

 

A Prefeitura de Santarém deu um passo histórico em defesa dos trabalhadores locais ao sancionar a Lei nº 22.574/2025, que assegura direitos fundamentais para permissionários de boxes em mercados e feiras da cidade. A medida, celebrada como uma vitória da economia popular, promete transformar a realidade de milhares de famílias que dependem desses espaços para seu sustento.

Os permissionários agora têm garantia de uso dos boxes por 25 anos, eliminando a incerteza de renovações anuais ou periódicas que prejudicavam o planejamento financeiro. Após o período inicial, a ocupação pode ser prorrogada sem burocracia, assegurando continuidade para quem já consolidou seu negócio no local. A lei extingue a obrigatoriedade de concorrência pública para a ocupação dos boxes, priorizando a estabilidade dos atuais trabalhadores em vez da rotatividade.

A Lei traz mais benefícios:

Segurança Jurídica: Reduz o risco de despejos arbitrários e conflitos judiciais, permitindo que os permissionários invistam em seus negócios com confiança.

Inclusão Social: Reconhece mercados e feiras como pilares da economia local, onde pequenos empreendedores sustentam suas famílias e movimentam o comércio.

Desburocratização: Simplifica processos que antes consumiam tempo e recursos dos trabalhadores, como a participação em editais complexos.

Como resultado, a cidade vai aumentar a qualidade dos produtos e serviços ofertados, com permissionários investindo em melhorias; tornar Santarém referência em políticas de economia solidária na região Norte e servir de modelo para outras cidades que buscam equilibrar gestão pública e direitos sociais.


RECURSOS LIBERADOS PARA DISTRITO INDUSTRIAL DE SANTARÉM

 

A recente confirmação da liberação de recursos para a desapropriação da área destinada ao Distrito Industrial de Santarém, no Oeste do Pará, foi recebida com entusiasmo pelo setor produtivo local. Este projeto, coordenado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (CODEC) e financiado pelo Governo do Estado em parceria com a Prefeitura de Santarém, é visto como um marco para o desenvolvimento econômico da região.

Importância do Projeto

O Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), Alexandre Chaves, destacou que a liberação dos recursos é um divisor de águas para o setor empresarial. Ele enfatizou que o Distrito Industrial representa um sonho antigo da classe produtiva local, indicando que a concretização desse projeto trará significativas melhorias econômicas e sociais.

Estrutura e Planejamento

O Distrito será implantado em uma área de 175 hectares, entre a BR-163 e a PA-370, com a previsão de abrigar 125 lotes destinados a diversas indústrias, como bioindústrias, agroindústrias, e setores de logística e serviços. O objetivo é criar um ambiente com infraestrutura adequada, promovendo o crescimento industrial da região e atraindo novas empresas.

O Prefeito Zé Maria Tapajós também celebrou a confirmação dos recursos, afirmando que este é um momento histórico que irá transformar a economia local, gerar empregos e valorizar as cadeias produtivas. O projeto inclui a construção de vias, sistema de drenagem, calçadas, ciclovias e uma rede de distribuição de energia elétrica, criando não apenas um espaço industrial, mas também um ambiente de convivência.

Contribuição do Governo e Compromisso Coletivo


O Secretário Regional de Governo do Baixo Amazonas, Nélio Aguiar, ressaltou que a liberação dos recursos é uma conquista coletiva e um passo significativo para tirar o projeto do papel. Ele mencionou que a desapropriação foi autorizada em outubro de 2024 e que agora se avança para a posse da área e as fases seguintes do projeto.

Perspectivas Futuras

A expectativa é que o Distrito Industrial não apenas atraia novos negócios, mas também fortaleça setores emergentes como a bioeconomia e a biotecnologia, que têm grande potencial na região. A parceria entre o governo e o setor produtivo é vista como crucial para o sucesso do empreendimento.

A criação do Distrito Industrial de Santarém representa um avanço significativo para a industrialização do oeste paraense, consolidando a cidade como um polo estratégico de desenvolvimento regional. A iniciativa promete não apenas impulsionar a economia, mas também melhorar a qualidade de vida da população local, reafirmando o compromisso do governo com o progresso e a geração de emprego.


Informações: Agência Pará.

COM APOIO DA PREFEITURA, SANTARÉM RECEBE A FEIRA GASTRONÔMICA E DA BIOECONOMIA

 

A Feira Gastronômica e da Bioeconomia, realizada de 8 a 11 de maio na Praça de Eventos em Santarém, é um evento que celebra a cultura local por meio da culinária, artesanato e atrações culturais. Com apoio da Prefeitura e promovida pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado do Pará (SIMPI-Pará), a feira busca impulsionar o turismo e a economia regional.

A abertura do evento foi marcada por uma explosão de cores, sabores e sons, criando um ambiente vibrante e acolhedor. A escolha da Praça de Eventos como local foi estratégica, oferecendo uma estrutura adequada e fácil acesso, o que potencializa a visibilidade e a participação do público.

O principal objetivo da feira é movimentar a economia local e valorizar a produção regional. Com a expectativa de atrair mais de 10 mil visitantes e gerar cerca de R$ 250 mil em negócios, o evento reúne 18 estandes de gastronomia criativa e 10 de bioeconomia, além de artesanato amazônico e apresentações culturais.

Os expositores, como Erika Patrícia e Nelbe Leal, destacam a importância do evento não apenas para vendas, mas como uma plataforma de visibilidade e conexão entre empreendedores. Erika enfatiza que a feira permite a divulgação do trabalho e a troca de experiências, enquanto Nelbe ressalta o impacto positivo nas vendas e na valorização da culinária regional.

Os visitantes também compartilham experiências positivas. Vitor Brasil, de Itaituba, expressou satisfação ao conhecer a feira, ressaltando a variedade de opções disponíveis.

O secretário de Turismo, Emanuel Júlio Leite, reforçou a relevância da feira para a geração de renda e fortalecimento do empreendedorismo local. Eventos como este são cruciais para o desenvolvimento econômico da região, criando oportunidades reais de negócio para pequenos produtores.

A Feira Gastronômica e da Bioeconomia se apresenta, portanto, como um importante espaço de interação e promoção da cultura local, contribuindo significativamente para o fortalecimento da economia e do turismo em Santarém.


Confira a programação:

08/05 (quinta-feira)

• 18h às 23h – Visitação aos estandes

• 19h – Abertura oficial 

• 19h30 – Apresentação da Orquestra Filarmônica 

• 20h30 – Apresentação: Sedução de Carimbó

• 21h – Flash na Praça

09/05 (sexta-feira)

• 18h às 23h – Visitação aos estandes

• 19h – Apresentação Banda 8º BEC

• 20h – Apresentação: Grupo Folclórico Flor do Tapajós

• 21h – Show com Fabrício do Acordeom

10/05 (sábado)

• 18h às 23h – Visitação aos estandes

• 19h – [Atração a confirmar]

• 19h30 – Apresentação: Encanto de Carimbó

• 20h – Apresentação gastronômica com a Chef Zena

• 21h30 – Show com Carla Patricy

11/05 (domingo)

• 18h às 23h – Visitação aos estandes

• 19h – Animação e sorteio de brindes em homenagem ao Dia das Mães

• 19h30 –  [Atração a confirmar]

• 20h – [Atração a confirmar]

• 21h30 – Show com a banda Forró Ki Babado

Obs.: A organização do evento ainda confirmará outras atrações culturais.


Informações: CCOM - Prefeitura de Santarém.